Mary Toft foi uma dona de casa Inglesa que em 1726 começou a
dar a luz à coelhos. Ou melhor, parte de coelhos, e durante uma das vezes
"três patas de um gato malhado, e uma de coelho; as entranhas eram com as
de um gato e dentro delas haviam pedaços da espinha dorsal de uma
enguia..." A história que ela contava era que quando sonhava com animais, dava a luz
a esses.
A melhor parte da história foi reação crédula da comunidade
médica da época. Pela primeira vez ela foi examinada pelo médico local, John
Howard, e sob sua observação "expulsou" um número de partes de
animais ao longo de vários dias. Ela foi, então, analisada pela National St.
Andre, um médico da casa real de George I, e o secretário pessoal de George,
Samuel Molyneux. St. Andre concluiu que os coelhos se formavam dentro das
trompas de Falópio.
No entanto, depois que Mary foi levada para Londres e
colocada sob supervisão, os nascimentos pararam. Em seguida uma investigação
revelou que seu marido tinha sido visto comprando uma grande quantidade de
filhotes de coelho. Finalmente, Mary confessou que depois de uma aborto
espontâneo ela colocou as criaturas em seu útero em uma tentativa de ganhar
fama e fortuna. Ela ficou presa por pouco tempo, e mais tarde deu à luz a uma
menina saudável.
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