sábado, 20 de julho de 2013

GAROTINHO NO PINHEIRO

"As Almas Perdidas as vezes surgem refazendo o momento de sua partida, talvez mostrando como tudo aconteceu!"

O fato a seguir pode ser uma desses experiências:
Todo dia quando vou para o trabalho, eu passo por uma rua que está quase sempre deserta.
Raramente eu encontro mais alguém passando por ela. É uma rua calma e estreita, com um monte de casinhas.
A maioria das casas tem árvores no quintal, e uma das casas tem um pinheiro enorme.

Certo dia eu estava passando por essa rua a caminho do trabalho, e então eu ouvi uma risada de criança.
Eu olhei em volta mas não vi mais ninguém. Simplesmente segui o meu caminho.
Quando eu estou embaixo do pinheiro, eu escuto a risada de novo.
Quando eu olho para cima, eu vejo um garotinho lá em cima. Eu estranhei ele estar lá, às 7:30 da manhã, e sem ninguém por perto.
Então eu falei para ele "é muito perigoso você ficar aí em cima, você pode cair e se machucar!" mas ele simplesmente riu.
Aí pensei que devia ser algum menino de uma das casas e que já devia estar acostumado a subir lá em cima, então simplesmente segui o meu caminho.

Eu andei mais um pouco e olhei para trás, e ele ainda estava lá em cima da árvore, olhando para mim.
Então eu olhei para frente e continuei andando. De repente eu ouvi um grito de pavor e quando eu olho para trás eu vejo o garotinho caindo lá de cima.
Quando eu vi aquilo eu entrei em pânico, ele estava MUITO alto.
Eu sai correndo, mas quando eu cheguei perto da árvore, eu fiquei completamente sem reação.
Ele não estava em lugar nenhum. Eu tinha visto exatamente onde ele havia caído, mas ele não estava lá!
Eu procurei por todo lugar, mas não o via, nem no chão, nem na árvore e nem no quintal das casas, e da altura que ele caiu, ele não conseguiria sair correndo. Não tinha lugar nenhum onde ele pudesse ter se escondido.

Quando eu pensei que o que eu tinha visto pudesse ter sido o fantasma de alguma criança que morreu daquele jeito, eu sai correndo.

Eu cheguei a passar por aquela rua mais algumas vezes, mas nunca mais vi o garotinho de novo, e sempre que eu posso evitar, eu não passo por lá.

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