Reza a lenda que uma mulher muito bonita andava a noite a beira de uma estrada na Indonésia, quando um carro parou e dele desceu um homem, que sem falar nada jogou a mulher no chão, arrancou seu vestido branco e a estuprou ali mesmo, deixando para morrer naquele lugar deserto.
Na manhã seguinte ela foi encontrada, quase morta, por outra mulher que a ajudou. Assim sobreviveu, até descobrir que estava grávida do homem. Durante nove meses ela cuidou de sua gravidez, até que no dia de ter o filho as dores que tinha eram enormes e a criança parecia não querer sair.
Dizem que por mais de um dia inteiro ela sofreu com as dores, mas seu filho não saia, até que na madrugada, enfim ela teve a criança, mas não era igual a todos, pois nunca chorou, não importa o quanto batessem no recém-nascido, e já tinha dentes, dois pequenos caninos que apareciam na boca do bebê.
A mãe, que sofrera demais, não teve a oportunidade de pegar seus filhos no braço, pois morreu na cama do parto. Depois disso, ninguém mais soube o que houve com a criança, dizem que a mataram, pois ela tinha a face que se parecia com um demônio.
Alguns dias depois, as mulheres que ajudaram a morta a ter seu filho, começaram a ter visões e diziam que uma mulher de branco as perseguia de noite… Durante muito tempo isso aconteceu, até que em uma noite as duas sumiram para jamais voltar.
Assim surgiu a lenda de Pontianak a mulher vampiro, que saia a noite para caçar homens nas estradas e procurando seu filho perdido. Por muitos anos essa lenda se espalhou pelo país e cada vez que um homem sumia na estrada, Pontianak era lembrada.
Segundo a lenda, ela caça principalmente mulheres grávidas e bebês, devido ao ciúme originado antes de sua morte. Mas os homens também correm riscos – na verdade atacar uma mulher no sudeste da Ásia dá azar, principalmente uma mulher casada, porque ela poderá voltar para pegar você!
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