História
Omolu, na África, é considerado junto à sua mãe Nanã, o Orixá da morte. Se não é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou, é o responsável pela morte dos enfermos. Em época de várias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo conhecido como o Orixá (ou FAUZER) da varíola.
É considerado o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual. Seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais , porém espertos e observadores e um tanto teimoso. Seus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas. Seus filhos também tem muitos problemas de saúde.
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro.
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a Nanã Buruku, Ewá, Oxumaré e Tempo ou (Iroko), forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.
Arquétipo
Seus filhos agem com mais idade do que tem pela entidade ser idosa. São irritáveis, mal-humorados e um tanto depressivos. Também são ingênuos, amigos e quando querem, divertidos. Também são reservados, calados, observadores e prestativos. Ajudam a todos sem exceção e tem muitos problemas de saúde, que os acomete desde o nascimento, adoecendo facilmente. Podem ser vingativos, porém perdoam. Tem pensamentos maduros que os ajudam a serem responsáveis e agir conscientemente.
Sobre:
FRASE DE IMPACTO: Atotôo – Silêncio
ANIMAL: Caranguejo.
ARQUÉTIPO: Sóbrios, reservados, generosidade destacada, geniosos, independentes, teimosos, tendência ao masoquismo.
BEBIDA: Vinho tinto, dendê.
Omolu, na África, é considerado junto à sua mãe Nanã, o Orixá da morte. Se não é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou, é o responsável pela morte dos enfermos. Em época de várias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo conhecido como o Orixá (ou FAUZER) da varíola.
É considerado o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual. Seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais , porém espertos e observadores e um tanto teimoso. Seus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas. Seus filhos também tem muitos problemas de saúde.
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro.
Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a Nanã Buruku, Ewá, Oxumaré e Tempo ou (Iroko), forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.
Arquétipo
Seus filhos agem com mais idade do que tem pela entidade ser idosa. São irritáveis, mal-humorados e um tanto depressivos. Também são ingênuos, amigos e quando querem, divertidos. Também são reservados, calados, observadores e prestativos. Ajudam a todos sem exceção e tem muitos problemas de saúde, que os acomete desde o nascimento, adoecendo facilmente. Podem ser vingativos, porém perdoam. Tem pensamentos maduros que os ajudam a serem responsáveis e agir conscientemente.
Sobre:
FRASE DE IMPACTO: Atotôo – Silêncio
ANIMAL: Caranguejo.
ARQUÉTIPO: Sóbrios, reservados, generosidade destacada, geniosos, independentes, teimosos, tendência ao masoquismo.
BEBIDA: Vinho tinto, dendê.
CARACTERÍSTICAS > Domínio entre a vida e a morte.
COME: Bode, carneiro preto, galos, angolistas, pombos, pipocas, deburú, mocotó, aberém, gengibre ralado,abadô, amendoim pilado e torrado, folha de mostarda, ibêrem, bolo de milho envolvido na folha de bananeira.
COR: Preto com branco.
DATA SINCRETIMO: 16 de agosto.
COME: Bode, carneiro preto, galos, angolistas, pombos, pipocas, deburú, mocotó, aberém, gengibre ralado,abadô, amendoim pilado e torrado, folha de mostarda, ibêrem, bolo de milho envolvido na folha de bananeira.
COR: Preto com branco.
DATA SINCRETIMO: 16 de agosto.
DIA DA SEMANA: quarta-feira ,segunda feira.
DOENÇAS: Reumatismo, isquemia cerebral, trombose, choques anafiláticos, convulsões.
ELEMENTO: Terra + .
ERVAS: Erva de passarinho, babosa, gervão, menstruço, acácia.
FERRAMENTA: Vassoura.
FESTA VOTIVA: Juntamente com Obaluaie, dia 15 ou 16 de agosto, ou durante todo o mês de agosto, ou durante o Olubajé.
FLORES: Cravo vermelho.
DOENÇAS: Reumatismo, isquemia cerebral, trombose, choques anafiláticos, convulsões.
ELEMENTO: Terra + .
ERVAS: Erva de passarinho, babosa, gervão, menstruço, acácia.
FERRAMENTA: Vassoura.
FESTA VOTIVA: Juntamente com Obaluaie, dia 15 ou 16 de agosto, ou durante todo o mês de agosto, ou durante o Olubajé.
FLORES: Cravo vermelho.
FRUTAS: abacaxi, jeripapo, fruta do conde, abacate, caju, jaca, banana da terra.
LOCAIS DE AGRADO: Cruzeiro de cemitérios.
METAL: Chumbo.
MORADA: Cemitério.
NÚMEROS: 4,7, 13.
PARTES DO CORPO: Pele ,garganta e os pulmões.
SAUDAÇÃO: Abáo. Atoto ajuberú, omolú ke.
LOCAIS DE AGRADO: Cruzeiro de cemitérios.
METAL: Chumbo.
MORADA: Cemitério.
NÚMEROS: 4,7, 13.
PARTES DO CORPO: Pele ,garganta e os pulmões.
SAUDAÇÃO: Abáo. Atoto ajuberú, omolú ke.
SÍMBOLO: Vassoura de palha.
SINCRETISMO: São Roque.
SINCRETISMO: São Roque.
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