sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Vampiro Chinês, Hopping Ghost - Cadáver Saltitante - Jiangshi





Também conhecido como Vampiro Chinês, Hopping Ghost - Jiangshi ou Cadáver Saltitante é um ser fantástico do folclore chinês, relacionado como um vampiro ou considerado um fantasma, pois segundo a lenda, é uma alma degradada que foi amaldiçoada a viver para sempre assombrando o mundo dos vivos, sem poder ter o descanso eterno.


Vivem nos cemitérios e podem sair para passear em outros lugares, saltando para cima de qualquer corpo que se move, onde pode o habitar.




Os cadáveres saltitantes levam esse nome pelo seguinte motivo: quando possuem um corpo humano, não conseguem dobrar os joelhos devido a sua falta de energia, assim, tendem a se locomover saltitando por aí.


Fora de um corpo normal conseguem flutuar. Alguns tem uma forma fantasmagórica, se apresentam com um rosto pálido, e o rosto pálido meio esverdeado, que por vezes pode nos lembrar um palhaço. Muitos conseguem ser mais feios que os outros, tem línguas pra fora ou globos oculares pendurados.Tem um cheiro horrível que não pode ser descrito, mas por vezes pode ser fatal.

Vivem armados com unhas compridas que podem rasgar, são sua arma mais letal.
Dormem em caixões ou sepulturas, pois temem a luz solar.

Quando uma pessoa encontra um Cadáver Saltitante, ela deve prender a respiração, pois este é o som que atrai o fantasma.
O momento mais desagradável se dá quando a criatura encosta sua mão no pescoço de um humano, poucas pessoas que conseguiram escapar relatam que é o pior sentimento existente. A lenda diz que os sobreviventes estariam portando algum amuleto que os repeliam, como por exemplo o símbolo do yin yang.

Eles também temem vassouras, grãos de arroz grandes, espelhos com 8 lados, sangue de galinha, o som de sinos e como a maioria dos fantasmas asiáticos, não conseguem cruzar água corrente. Para deter tal criatura fantasmagórica, é preciso colar em suas vestes um símbolo de Yin yang ou queimar o seu caixão.
A origem da história dos Cadáveres Saltitantes é muito antiga, veio da prática popular de transportar cadáveres de pessoas que morreram longe de sua aldeia. Assim, era realizado um ritual de necromancia, por um monge ou sacerdote Taoista, para que reanimasse o cadáver para que ele mesmo aprendesse o caminho para sua vila. Os sacerdotes transportavam esse cadáver apenas a noite em um cortejo, ele iria saltitando para casa, e sinos eram tocados para alertar a todos sua presença, que era considerada de má sorte. Alguma dessas experiências estão incluídas no livro do autor Liao Yiwu, chamado The Corpse Walker.

Esse tipo de fantasma é representado até hoje em bonecos, que servem como amuleto de proteção, para espantar seus iguais, pois cada um possui o símbolo que os afasta. Eles também serviram de inspiração para a criação da personagem Lei-lei, do game Darkstalkers.

O Flautista de Hamelin



É um conto adaptado pelos Irmãos Grimm, para descrever um estranho fato que ocorreu na cidade de Hamelin, na Alemanha em 1284.

Hamelin estava infestada de ratos, então ninguém sabia o que fazer, as pessoas tentaram de tudo, mas os ratos só estavam se alastrando mais ainda até que um dia, um forasteiro chegou à cidade, dizendo ser um ‘’caçador de ratos’’.




O homem disse que tinha a solução para que os ratos sumissem da cidade, e as pessoas prometeram um bom pagamento a ele, uma moeda de ouro para cada rato que ele matasse. O homem aceitou o acordo e começou o trabalho. Pegou uma flauta e assoprando, hipnotizou todos os ratos da cidade, atraindo eles com seu som até um rio, e fazendo todos eles se afogar.



Obtendo sucesso em sua missão, as pessoas não conseguiram pagar a divida, fazendo assim que ele se irritasse, e saísse da cidade. Semanas depois, em um domingo de manhã quando toda população estava na igreja, o flautista retornou a cidade tocando sua flauta, hipnotizando todas as crianças de Hamelin, menos três delas que se salvaram para contar o ocorrido.


130 crianças saíram acompanhando o flautista até uma caverna que ficava fora da cidade e elas nunca mais foram vistas. Ninguém soube contar o que ele fez com elas lá dentro, as hipóteses que foram levantadas foram assassinato depois de pedofilia na caverna escura.
As três crianças que restaram na cidade puderam contar o ocorrido, uma delas era cega(não conseguiu ver o caminho), outra surda(não ouvia a flauta) e a ultima usava muletas (não conseguiu acompanhar as outras crianças já próximas a caverna).


Em uma igreja de Hamelin, ainda existe uma vitral em memória do trágico ocorrido em tempos medievais, tendo o Flautista representado em uma roupa colorida, e as crianças de branco.

Esta historia não era necessária para este especial de contos de fadas, por ela ser um fato real ocorrido em tempos medievais, porém, ela se espalhou pelo mundo como um,então até hoje fica sem explicação plausível, sendo um mistério fantástico do Mundo Sobrenatural.

A Bela Adormecida



O Conto da Bela Adormecida original tem certo toque sexual, pois a donzela não é acordada com um simples beijo.



“Era uma vez, uma rainha que teve uma filha linda, o rei convidou todas as fadas do reino para o batismo, mas infelizmente se esqueceu de uma, a mais velha delas, pois tinha apenas 12 pratos de ouro, sendo treze fadas no total.


Mesmo não sendo convidada, a fada esquecida, já velha e que também era uma bruxa, foi ao batismo, interrompendo a cerimônia com um furacão, jogou uma maldição na criança:
No dia em que completar 16 anos, a sua linda filha espetará o dedo no fuso de uma roca de fiar e morrerá.

E assim, a bruxa desapareceu como fumaça. O rei proibiu a fiação em todo reino, para que assim sua filha pudesse crescer e viver em paz. Mas quando completou 16 anos, a princesa descobriu uma sala secreta, onde uma velha estava a fiar, e curiosa, ela meche na roda de tear e assim, espeta o dedo, com uma pequena farpa de madeira entrando dentro de sua unha.

Chega a parte que foi censurada através dos anos pelo teor sexual, pois adormecida, a bela é estuprada ainda dormindo, por um príncipe que a engravida de gêmeos, depois de nove meses, ainda adormecida, dá a luz aos bebês que a procura de comida, se arrastam para mamar, mas um dos bebês começa a chupar acidentalmente, os dedos da princesa até que suga a lasca de madeira de dentro do dedo da adormecida, e assim se quebra a maldição, e o bebê morre engasgado e a menina acorda.

 Moral original da historia: As crianças não são apenas parasitas, elas podem ajudá-los também, mas é impossível impedir o despertar sexual delas.  

Elfos Natalino

 




Elfos Natalinos são pequenos criaturas que vivem com o Papai Noel e o ajudam em sua casa, que acreditava-se ser localizada no Polo Norte. São figuras comuns no folclore Norte Americano, e são uma espécie de duendes originados na Groênlandia, Suécia e Dinamarca, quando eram associados com presentes na primeira metade do século XIX.



Também podem ser chamados de Duendes do Natal, e são descrito como pequenos, com gorrinhos orelhas pontudas, vestem roupas vermelhas ou verdes, e usam um sapato com um bico.

Os contos dizem que eles são os principais fabricantes de brinquedos na oficina do Papai Noel, assim como também cuidam das renas que puxam o trenó, também verificado se ele está em boas condições de voar na noite de Natal, e de toda decoração de festas natalinas, que irão durar para os anos seguintes.

Eles moram em casinhas no vilarejo do Papai Noel, adoram fazer bonecos de neve no seu tempo livre.

Em alguns países, acredita-se que eles visitam as casas de 12 até 24 de Dezembro, distribuindo pequenos presentes, e recolhendo as listas de natal para levar ao Papai Noel, que sai voando com seu trenó no dia 25 de Dezembro, Natal.






Os pequenos duendes do Natal, adoram pregar peças em crianças, esconder objetos e fazer travessuras dentro das casas, apenas para se divertir, sem prejudicar ninguém. Para crianças desobedientes, deixa um pedaço de carvão em meias de natal, ou caixinhas de presente.



A localidade da Aldeia do Papai Noel é desconhecida, antes acreditava-se que estaria no Polo Norte, mas descobriu-se que lá, não existem Renas. Supostamente, pesquisadores e estudiosos levantam hipóteses de estar localizada em um lugar secreto da Lapônia ou Finlândia.



Elfos Natalinos foram primeira introduzidos na literatura pela escritora Louisa May Alcott, em 1856, e hoje são lembrados como símbolos de comportamento para as crianças ganharem presentes no Natal.

Kallikantzaros



Kallikantzaros são um tipo de goblins existentes no folclore do leste europeu, assim como também relatados em outras regiões como na Grécia.  

Acredita-se que habitam os subterrâneos e saem para a superfície durante 12 dias de Natal, a partir de 25 de Dezembro até dia 6 de Janeiro.

Sua aparência varia de acordo com cada lenda e região.  Alguns gregos os imaginavam com aparências bestiais, com algumas partes de animais, e o corpo peludo, com cascos, braços de macaco e presas de javali, às vezes grandes e às vezes pequenos.  As historias mais predominantes do leste europeu, os descrevem como seres humanóides pretos de pequeno porte com um cheiro horrível, muitas vezes com saliência sexual, e predominância do sexo masculino, e possuem rabos, e alguns chifres, o que pode ser assemelhado com os Imps, diabinhos pretos.
Eles também são quase cegos, falam com a língua presa, e gostam de comer rãs, vermes e outras pequenas criaturas.  

De acordo com o folclore, os Kallikantzaros estão serrando a Árvore do Mundo no subterrâneo, mas quando chegam perto da última parte, já é Natal, com isso, eles esquecem a árvore e saem para atormentar os mortais na Terra. Finalmente, no dia 6 de Janeiro, voltam para o subterrâneo, para continuar a serrar a árvore, mas nesse tempo, a árvore já tem se curado, e eles tem que fazer tudo de novo, o que se acredita que ocorre anualmente até hoje.


Kallikantzaros são criaturas da noite, e havia muitas maneiras de se proteger nos dias em que estivessem soltos. Um dos modos mais eficientes era deixar algo na porta de casa pra que eles contassem, eles adoravam contar alguma coisa, e uma peneira ou coador seria perfeito, pois teria vários buracos para que eles demorassem a contar, até que o sol iria nascer, e teriam que se esconder rapidamente. O número 3 era dito ser sagrado, e se eles contassem esse número, matariam a si mesmos, mas os mais expertos pulavam do número 2 para o 4.

Outro método suposto para a proteção contra os Kallikantzaros era deixar o fogo aceso na lareira à noite toda, de modo que não pudessem entrar por ela. Em algumas regiões, as pessoas queimavam sapatos velhos para que a fumaça com mau cheiro afastasse as criaturas. Outras marcavam uma cruz preta na porta em dias de Natal, e queimavam incensos.
Segundo outras lendas, crianças nascidas durante os 12 dias de Natal, estavam em perigo, pois poderiam estar prestes a se transformar em Kallikantzaros, o antídoto para essa transformação, era envolver a criança em tranças de alho, ou chamuscar palha nas unhas e nos pés do bebê.


Os Kallikantzaros não foram definidos como criaturas tão malévolas, mas sim travessas e estúpidas, tanto pelos seus atos como seu tempo de duração na terra. A palavra Kallikantzaros é usada pelos Gregos para descrever outros seres de pequena estatura como duendes, gnomos, leprechauns e outros seres que geralmente são feios e mal comportados do folclore.

 Já na Sérvia, eram considerados demônios perigosos que subiam para a terra nos ‘’Dias não Batizados’’, que seriam os 12 dias de Natal, os Kallikantzaros chamavam as pessoas em noites frias, nas portas das casas, imitando as vozes de entes queridos, e assim que suas vítimas saiam, eles as torturavam até o amanhecer, só libertando quando ouviam o cantar dos galos. 
Na série Grimm, os Kallizantzaros foram descritos como uma doença apresentada por seres Wesen na época de natal, eram distraídos e apaixonados por Panetone, que na mitologia da série, foi descrito como surgido para espantar essas criaturas em tempos antigos.

Duendes

Os duendes são assim como os gnomos, criaturas pequeninas, só que ainda menores, são da mitologia Européia. Eles têm poderes mágicos que usam tanto para o beneficio, como para o prejuízo, vivem dentro das casas das pessoas, na floresta, na terra, em troncos de arvores, e nos rios nascentes. Gostam muito de jardins assim como as fadas, e aparecem em lendas tendo varias raças diferentes.



Suas principais características são as orelhas pontudas, mas as características mudam por sua raça, alguns têm a pele verde, outros a pele rosada, usam chapeuzinhos e sapatos pontudos, tem um pote de ouro no fim do arco-íris e assim por diante.
Há duendes que adoram pregar peças nas pessoas, esconder e mover de lugar objetos como chaves, canetas, lápis e vários outros, estes vivem dentro das casas e se tratados bem, se tornam excelentes ajudantes, ao contrario, aprontam travessuras.
Muitas pessoas descobrem a existência de duendes em sua casa, colocando algumas coisas que os eles gostam, por exemplo, eles adoram dançar musicas celtas, dar cambalhotas, apreciar cristais, brincar com maçãs, furar pedras e ficar dentro delas, e também gostam muito de mel e vinho.
Os duendes são protetores da natureza, são elementais da terra, precisamente dos vegetais e das plantas. É raro ver algum deles, mas não impossível, há pessoas que dizem ser seguidas pode duendes, que conversam com eles, e trocam favores, mas eles são muito espertos e costumam fugir, por não gostarem de humanos.
Mas ninguém nunca conseguiu provar a existência desses seres tão misteriosos...

Zorra Berradeira



A Zorra Berradeira, também conhecida como Zorra de Odelouca, é uma criatura fantástica do folclore português.

Acredita-se que é uma alma penada ou agouro que aparece em nosso mundo de sete em sete anos, particularmente no litorial de Portugal, na Ribeira de Odelouca, no Algarve.


Ela aparece na forma de uma Zorra ou de sua sombra, um tipo de raposa velha, esperta e que não se pega com facilidade. Ela se manifesta num formato espectral, do tamanho de uma cabra cabeluda, com asas, em meio a rápidos nevoeiros e até nas sombras das pessoas que passa a perseguir.

Quando o sino bate a meia-noite, começam a se ouvir os gritos da Zorra Berradeira, seus berros ecoam pela madrugada, avisando desgraças futuras para aqueles que a ouvem. Quem dá de cara com tal terror, deve tapar os ouvidos e correr do local o mais rápido que puder.

Ela exala um fedor imundo, deixando os habitantes de Odelouca aterrorizados, eles a temem mais que qualquer Bruxa ou algum ser sobrenatural. A imagem postada no início da página é de um quadro do autor Carlos Porfírio, descrevendo a Zorra de acordo com os habitantes dos sítios de Odemira, ''vista de longe parece uma cabra, mas de perto uma ave de asas manchadas e enormes dimensões''.

As lendas para a explicação do surgimento dessa criatura são incertas, alguns dizem que é a alma penada de um homem que morreu quando roubava terrenos, marcando sua parte com o lado maior, ele teria sido mordido por uma raposa louca, e enlouquecido, assim tornando-se amaldiçoado para sempre, tendo que voltar de sete em sete anos no mesmo local, que seria Odelouca. Outros falam que foi uma donzela amaldiçoada que depois de perder a pureza, passou a ter uma vida de escândalos. Existem também versões do ser esquisito ser o herdeiro distante de fúrias antigas e até mesmo Harpias.

No tempo que não aparecia em Portugal, a Zorra Berradeira poderia vagar pelos outros países, amaldiçoando aqueles que caçoassem do seus berros e os perseguindo pelas sombras até o final de sua vida.

Darklings

 Darklings




Darklings são seres originados das trevas, criaturas muito antigas que dizem ter habitado ''o mundo antes de ser mundo''. Acredita-se que hoje são apenas criaturas extra-dimensionais, ou seja, habitam uma dimensão diferente da que vivemos, mas que por acaso, possam atravessar essa barreira.
Os Darklings são como sombras, seres metamorfos que podem assumir diversas formas inimagináveis, podemos os associar como piche ou petróleo, modelando-se aos piores medos dos humanos, em formas misturadas, como aranhas, cobras, demônios e etc. Eles podem ter algumas classificações, as mais importantes são:



Darklings tradicionais - Seres sombrios como o piche, podem tomar a forma de gatos a panteras, e aumentar seu tamanho de acordo com seu tempo de vida, se transformando em formas de gigantescas aranhas, e até criando asas, assemelhando-se a morcegos gigantes e até dragões deformados.:

Slithers - Seres rastejantes, normalmente não são Darklings grandes, são como serpentes ou lagartos feitos de breu, terrestres e curiosos.



Halflings - São Darklings que possuem humanos, fazendo-os com que se tornem hospedeiros das trevas, são considerados muito perigosos, capazes de pensar coerentemente e comandar o bando.

Os Darklings conhecem apenas morte e destruição, não tem piedade ou paz em sua trajetória. Eles atacam para matar com mordidas, arranhões e até sufocando.



Como são seres pré-históricos, amedrontaram os primeiros humanos, mas com o passar do tempo, foram desenvolvendo fraquezas quanto a eles, como a descoberta do fogo, que é letal para esses seres, assim como a luz do sol, como são seres noturnos, passam o dia nos subterrâneos e dentro de cavernas.



De acordo com a trilogia Midnighters, os Darklings temem novas tecnologias como o metal e o aço, assim como matemática, e palavras de 13 letras, que os causa convulsões. Com o avanço dos tempos, eles começaram a ficar extintos e assim criaram a Hora Azul, fazendo com que o dia tivesse 25 horas, sendo uma delas como um flash, que seria notada apenas por pessoas especiais nascidas neste momento da meia noite.

Darklings são muito comuns hoje em dia em jogos de RPG, aparecem sempre como vilões com várias classificações de acordo com o game.