Paganismo
Os praticantes do paganismo, buscavam a comunhão com os deuses, através do culto, conexão e busca constante da infinita e harmônica sabedoria da natureza. Eles não eram ateus e muito menos cultuavam o diabo, que aliás, é uma figura existente apenas no meio cristão, criada para dominar as pessoas através do medo e da culpa.
Como dependiam o cultivo da terra para sua sobrevivência, seu calendário de festividades ligavam o homem aos ciclos naturais da terra e as mudanças das estações, celebravam as colheitas, com mitos envolvendo cada lugar ou cultura. Cada ciclo refletia diretamente toda a sua influência sobre eles e a partir deste principio, passavam a vivenciar e a compreender melhor essas mudanças, além de todos os ciclos lunares. E seus cotidiano não estava desvinculado de sua religiosidade.
Hoje em dia existem muitas religiões que se intitulan como seguidoras do neopaganismo, e são tentativas de reconstrução ou ressurgimento das religiões pagãs, principalmente as da antigüidade pré-cristã européia. Alguns neopagãos enfatizam sua conexão com formas antigas de Paganismo, numa forma de continuidade marginal (à margem da religião que se auto-afirmava como única verdade, a cristã).
Para que tal diferenciação seja bem clara, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões. Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a Wicca e o Neodruidismo.
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