Na pequena cidade de Stull, Kansas, existia uma pequena e antiga capela,
no topo de uma colina, rodeada por sepulturas. Ao lado da igreja
estava um porão, muito difícil de ser encontrado, já que suas portas
haviam sido
cobertas por grama que crescera lá. Na frente da igreja, havia uma
grande
árvore que estava sempre sem folhas. Nenhum dos membros da cidade
conseguiam se
lembrar de ter visto alguma vez uma folha sequer em seus ramos.
Nos primeiros anos da cidade, bem antes da guerra civil,
havia várias famílias de agricultores que viviam por lá. A filha do pastor
havia se apaixonado loucamente por um jovem que morava perto de lá, mas teve
seu coração partido quando descobrira que o jovem havia engravidado uma outra garota
sua cidade. Os dois se casaram, e enquanto a filha do reverendo observavam-nos,
juntos e felizes, seu ódio pelos dois só aumentava, até que após 9 meses de dolorosa
resistência, seu desprezo transbordou. Pouco tempo depois da criança do casal
nascer, a filha do reverendo foi em sua casa.
Eles a cumprimentaram alegremente, mas perceberam, tarde
demais, que seus olhos estavam sedentos de sangue... Ela cortou as gargantas
daqueles dois que haviam feito sua vida tão miserável, e em seguida, arrastou
seus corpos, junto com o filho recém-nascido, até o morro da igreja. Ela
colocou os corpos no porão e deixou o bebê ali, entre seus corpos, para morrer
de fome. Ela trancou fortemente o porão e se enforcou na árvore em frente à
igreja. Os corpos do porão não foram encontrados durante três semanas.
Daquele dia em diante, nunca mais cresceram folhas naquela
árvore. Algumas pessoas dizem que se você andar no cemitério à noite, você pode
ouvir levemente o som do choro arrepiante de um bebê. As pessoas da cidade incendiaram
a árvore há muitos anos atrás, na esperança de colocar o espírito da filha do
reverendo para descansar. E, mais recentemente, a igreja desabou sobre si
mesmo, enterrando o porão já difícil de ser encontrado.
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