"Esse caso aconteceu comigo e com minha mãe quando eu tinha 9 anos de idade, e nunca mais esqueci'
Quando eu tinha 9 anos de idade, mudei para uma casa nova na cidade de Manaus.
Era uma casa de dois andares, pequena e não muito bonita, mas bem antiga.
A minha mãe a havia comprado há alguns anos, mas até então só a havia alugado.Depois de uns dois meses, já havia conhecido os vizinhos, onde haviam muitas crianças, sendo que me enturmei rapidamente. Foi quando uma das vizinhas me perguntou: "Quem é que fica acordado à noite na tua casa?" "Ninguém", eu respondi, "Então como é que eu fico ouvindo barulho de porta batendo a noite toda?Eu contei o caso para minha mãe, que não deu muita importância. Eu também não ligava muito para isso, mas os vizinhos sempre diziam: "Como vocês têm coragem de morar aí?", e faziam outros comentários estranhos.Logo arrumamos uma empregada e essa sim morria de medo. "Quando eu estou embaixo ouço barulhos de gente lá em cima e quando estou em cima, ouço barulho embaixo". "Deve ser o cachorro", dizíamos.
"Não, o cachorro fica deitado do meu lado". Ainda assim nunca ninguém se importou com o comentado pela empregada.Um dia, no entanto, estávamos dormindo (minha mãe era solteira, então dormíamos eu, ela e meu irmão no mesmo quarto) quando ouvimos alguém bater à porta. Não era uma batida comum, era muito forte. Sabe quando alguém já está batendo na porta há muito tempo e, impaciente, bate ainda mais forte? Era mais ou menos assim.Minha mãe foi até a porta e perguntou quem era, e não houve resposta. Mais duas vezes ela perguntou e ninguém respondeu. Eu, que sou judeu, já havia pegado meu sidur (livro de orações) e rezado vários salmos.Minha mãe, então, ligou para a empregada e perguntou se ela havia batido na porta. A empregada respondeu que não. Depois de juntar coragem, as duas saíram de seus quartos e foram ver o que era.A casa estava na mais absoluta quietude. Dessa vez, vendo que houve algo realmente estranho, a minha mãe resolveu contar que ficou sabendo que o antigo dono daquela casa havia sido assassinado, aparentemente pelo seu parceiro.Depois do crime, como a casa ficou vazia, a mãe do falecido o irmão e sua tia se mudaram para lá, permanecendo por algum tempo. Mas não aguentaram ficar muito, pois presenciaram fatos aterrorizantes e assombrosos, fazendo com que todos se mudassem da casa rapidamente, saindo apavorados.A casa então foi alugada algumas vezes para outras pessoas, sendo que ninguém aguentou permanecer nela por muito tempo, até que a minha mãe resolveu comprá-la, pois estava com um ótimo preço.
Nós moramos três anos nesta casa, e depois que saímos, nunca mais tive outras experiências sobrenaturais desse tipo.Os vizinhos da casa, até hoje morrem de medo de até passar perto dela.
Anônimo - Manaus, AM.
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