Os lobisomens aparecem em
muitas histórias antigas. Em algumas histórias, eles próprios se
transformam em lobos. Podem conseguir isso cobrindo-se com uma pele de
lobo, bebendo água depositada em uma pegada de lobo ou esfregando um
ungüento mágico sobre o corpo. Em outras lendas, as pessoas são
transformadas pelo poder mágico de outras.
Pelo
mundo todo, lendas e superstições mostram o lobisomem como um
personagem maligno. De acordo com antigas crenças, é um homem que
possui a maldição ou poder de transformar-se em lobo durante a noite,
em particular sob a influência da lua. Presumia-se que a maldição era
contraída através da mordida de um outro lobisomem, ou amaldiçoada por
um mago. A imagem mais comum é a de uma criatura do mal, percorrendo a
noite em busca de vítimas, tanto animais quanto humanas. Os lobisomens,
na maior parte das histórias, tentam comer as pessoas. As pessoas que
são ameaçadas pelos lobisomens usam vários métodos para trazê-los de
volta à forma humana. Entre esses métodos incluem-se dizer o verdadeiro
nome do lobisomem, bater três vezes na testa dele e fazer o
sinal-da-cruz. De acordo com as histórias, um modo de se descobrir a
identidade do lobisomem é ferí-lo depois procurar uma pessoa que tenha
os mesmos ferimentos.
As
histórias sobre os lobisomens já foram muito comuns na Europa, com
vários nomes, e se difunde no Brasil pelas vilas e roças. É um homem
que se transforma em lobo ou cão. Geralmente é descrito como um homem
recoberto de pêlos de lobo que, nas altas horas de Sexta-feira, sai à
procura de suas vítimas, de quem bebe o sangue. Lendas de outras partes
do mundo contam sobre pessoas que se transformaram em outras espécies
de animais. Entre esses animais estão os tigres, em Mianmá e na Índia;
as raposas, na China e no Japão; os leopardos, na África ocidental; e
as onças, entre os índios da América do Sul.
A palavra técnica para lobisomem é licantropo. Essa palavra vem do nome de um rei da mitologia grega, Licaão, que foi transformado em lobo pelo deus Zeus. Licantropia é uma forma de doença mental em que a pessoa imagina que é um lobo.
A palavra técnica para lobisomem é licantropo. Essa palavra vem do nome de um rei da mitologia grega, Licaão, que foi transformado em lobo pelo deus Zeus. Licantropia é uma forma de doença mental em que a pessoa imagina que é um lobo.
Lendas
e superstições mostram o lobisomem como um personagem malígno. Um
homem ou espírito na forma de um lobo que vaga pela terra à noite. De
acordo com antigas crênças, é um homem que possui a habilidade da
transmutação em um lobo durante a noite, em particular sob a influência
da lua.
Esse
termo foi originalmente usado para descrever um homem capaz de
transformar-se em um lobo, mas hoje é mais utilizada na psiquiatria
para descrever um bem conheçido tipo de alucinação. É uma doença
psicológica a qual o efeito é a crênça, por parte do infectado, de que
seja realmente um lobisomem. Em muitos casos Lincantropia é o resultado
de um ocorrido desejo por poder ou até mesmo desejos sexuais
reprimidos. Mas existem alguns lincantropos que são mais afetados
mentalmente do que outros, tornando-os muito perigosos por seus
arredores, e até por matar em extremo.
As
lendas sobre Lobisomens tiveram início na França, no séc. XV. Mais de
30.000 ações judiciais contra Lobisomens aconteçeram. E quase 100 delas
foram executadas pois eles teriam cometido seus crimes na forma de um
lobo. Na verdade esses pobres diabos eram apenas Lincantropos.
Não
se sabe exatamente quando os Lobisomens apareceram. A primeira
aparição deve ter ocorrido no século 5 a.C., quando os Gregos,
estabelecidos na costa do Mar Negro, levaram estrangeiros de outras
regiões para mágicos capazes de transformar a si mesmos em lobos. Os
anciãos diziam que essa metamorfose tornava possível a aquisição da
força e astúcia de uma fera selvagem, mas os Lobisomens retiam suas
vozes e vislumbre humanos fazendo com que não fosse possível
distingui-los de um animal comum. Por outro lado, a verdadeira e mais
comum lenda dos Lobisomens nasceu em terras francesas.
De acordo com as lendas, existem quatro formas de alguém se tornar um Lobisomem. Elas vêm a seguir:
Pela própria maldição, resulta em o que é chamado de Lobisomem Alpha,
que pode ser visto como o primeiro Lobisomem de uma grande família. O
desafortunado indivíduo ganha a perversa maldição por ter desafiado ou
destruído um poderoso mago. Ele irá perceber que está amaldiçoado na
primeira noite de lua cheia, depois do encantamento. A primeira
metamorfose é a mais traumática e uma completa surpresa.
2a:
Transmissão hereditária devido ao fato da criança do Lobisomem obter a
mesma maldição de seu pai ou mãe. É exatamente o mesmo resultado de
ser mordido por um Lobisomem. Se um Lobisomem decidir transmitir a
maldição para outra pessoa, é suficiente que ele a morda. Mas
normalmente, o Lobisomem irá considerar muito cruel amaldiçoar alguém
dessa forma, então escolherá matar e devorar a vítima.
3a:
Sobreviver à um ataque: Se alguém for mordido e sobreviver, ele vai
dormir bastante nas próximas semanas enquanto a doença se propaga por
seu corpo. Com a primeira lua cheia, a vítima vai descobrir seu novo e
maléfico potencial e um incontrolável desejo de sangue (não limitado à
humanos).
4a:
Um método discutível de se tornar um Lobisomem é ser mordido por um
Lobo que decide amaldiçoar um homem, por qualquer rasão. O princípio
continua então como a maldição por mágica, não significando doença, mas
metamorfose na primeira noite de lua cheia.
Hierarquia das Famílias
Um
Lobisomem Alpha pode gerar uma série de Lobisomens Beta na terra,
tanto por reprodução quanto através de mordida. Este deve absolutamente
manter a lealdade dos Lobisomens Beta, porque se não, como são
imortais, o resultado será sangrentas batalhas pela liderança da
alcatéia. Certos Lobisomens rebeldes podem instigar atritos em uma
alcatéia. Sem dúvida, os Lobisomem Alpha, mesmo sendo o líder, não pode
realmente machucar um Lobisomen Beta de sua família, pois neste caso
todos os danos que ele infligir, serão também infligidos nele próprio,
podendo levar à morte. Por outro lado, um Lobisomem Beta pode matar um
Lobisomem Alpha sem dificuldade e, assim, libertá-lo da maldição. Para a
sorte do Lobisomem Alpha, a alcatéia pode controlar os rebeldes, pois
um Lobisomem Beta pode matar outro Lobisomem Beta sem problemas.
Usualmente, o Lobisomem Alpha é protegido por um ou mais Lobisomens
Beta.
É
similar à árvore genealógica onde nenhum pode ferir seus descendentes,
mas sim, ferir seus ancestrais e irmãos e , ainda, com o fato de que
matar um ancestral irá causar uma quebra na cadeia e abençoar todos da
mesma família. A maldição é quebrada quando o Lobisomem Alpha é
eliminado.
Diz
a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem,
esse menino será um Lobisomem. Também o será, o filho de mulher
amancebada com um Padre.
Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele completa 13 anos, a maldição começa.
Na
primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai
à noite e vai até um encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se
transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a lua.
Daí
em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas
desertas com uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele
visita, 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7
encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes das
ruas e das casas, enquanto uiva de forma horripilante.
Antes
do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar
de onde partiu e se transforma outra vez em homem. Quem estiver no
caminho do Lobisomem, nessas noites, deve rezar três Ave-Marias para se
proteger.
Para
quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e
bater forte em sua cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a
pessoa, ela também vira Lobisomem.
Como vai chegar perto de um ser desses? Brincadeira nem por um decreto kkkkkk
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