Se você acha que aquela
história de levar vários tiros, coices de cavalo, ser atropelado por uma
colheitadeira e continuar vivo só acontece com os vilões de filmes de
suspense, saiba que isso não é verdade. Confira na nossa lista oito
homens que desafiaram as leis da natureza e sobreviveram a múltiplas
tentativas de assassinato, bombardeios, quedas de avião e várias outras
quase-mortes.
1 – Adolf Hitler: sobreviveu a mais de 50 conspirações de assassinato
Líder dos nazistas
durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler foi responsável pelo
assassinato de aproximadamente seis milhões de judeus, além de dois
milhões de poloneses e quatro milhões de pessoas consideradas “indignas
da vida”, como pessoas com deficiências físicas e mentais, homossexuais,
romenos e muitos outros.
Portanto, não é
surpreendente que ele tenha sofrido tantas tentativas de assassinato: a
primeira delas aconteceu em 1921, quando atiraram contra ele depois de
um discurso. Na Varsóvia, em 5 de outubro de 1939, o exército polonês
tentou explodir o carro de Hitler, mas a bomba não explodiu. Outra
curiosa tentativa de assassinato foi a de soldados estadunidenses, que
planejavam jogar material pornográfico para Hitler, tentando deixar o
puritano louco. Este plano não foi levado até o fim, e nenhum dos outros
funcionou para matar o ditador. Acredita-se que Hitler tenha cometido
suicídio junto a sua esposa, Eva Braun, no dia 30 de abril de 1945.
2 – Grigori Rasputin: foi envenenado e espancado, levou quatro tiros e finalmente morreu afogado
O místico Rasputin se
inseriu na família real russa no início do século XX, e ganhou a
confiança da czarina Alexandra Frdorovna ao supostamente salvar seu
filho da hemofilia. As lendas sobre a sua morte são tão misteriosas
quanto a sua vida. A primeira tentativa de assassinato sofrida por
Rasputin foi em 29 de junho de 1914, quando ele foi atacado por Khionia
Guseva, uma ex-prostituta. Ela deu uma facada no abdômen do místico, e
suas entranhas saíram do corpo, no que parecia ser uma ferida mortal.
Entretanto, depois de uma cirurgia, Rasputin se recuperou do ferimento.
Já em 16 de dezembro de
1916, um grupo de nobres que acreditava que a influência de Rasputin
sobre a czarina estava muito intensa tentou matá-lo novamente. Desta
vez, serviram a ele bolo e vinho cheios de cianeto, suficiente para
matar cinco homens. Como isso não foi suficiente para acabar com a vida
de Rasputin, o príncipe Felix Yusupov, um dos conspiradores, atirou nas
costas do inimigo, que caiu no chão. Quando o grupo de conspiradores
voltou, Rasputin abriu os olhos e atacou Yusupov, tentando escapar.
Yusupov e os outros então perseguiram o mágico, e atiraram nele mais
duas vezes e foi espancado. Para terem certeza que ele não tentaria
escapar novamente, os homens amarraram Rasputin em um cobertor e o
jogaram no rio Neva.
Seu cadáver foi
encontrado com o braço direito para fora da amarração, o que mostra que
ele ainda estava vivo quando caiu na água, e ainda tentou se salvar. Uma
autópsia mostrou que a causa da morte foi afogamento e que somente o
veneno deveria ter sido suficiente para matá-lo.
3 – Fidel Castro: sobreviveu a 638 tentativas de assassinato – até agora
Fidel Castro é
definitivamente um dos homens mais difíceis de matar no planeta, ou pelo
menos um dos que sofreram mais tentativas de assassinato. Fabian
Escalante, que trabalha como segurança pessoal do presidente de Cuba há
muito tempo, estima que as tentativas e esquemas de assassinato
planejadas pela CIA, agência de inteligência estadunidense, somam 638.
algumas das tentativas incluem um charuto explosivo, um maiô infectado
com fungos e um clássico tiroteio no estilo mafioso.
Uma das tentativas foi
feita pela ex amante de Castro, Marita Lorenz, que ele conheceu em 1959.
Ela concordou em ajudar a CIA a colocar uma comida envenenada no quarto
de Castro. Quando ele percebeu a farsa, ele teria dado uma arma a ela e
falado para ela atirar – o que ela não teve coragem de fazer. Castro
uma vez disse que “se sobreviver a tentativas de assassinato fosse uma
prova olímpica, eu ganharia a medalha de ouro”. Aos 83 anos e
aposentado, é pouco provável que Castro sobreviva à tentativa n° 639,
mas nunca se sabe(Die Hard Mode On)…
4 – Hussein da Jordânia: sobreviveu a 12 tentativas de assassinato e uma vez foi salvo por uma medalha em seu bolso
Hussein bin Talal foi
rei da Jornânia desde a abdicação ao trono de seu pai, em 1952, até a
sua morte, em 1999. Durante o seu reinado, ele sofreu ao menos 12
tentativas de assassinato, a maioria durante as décadas de 50 e 60. A
primeira tentativa ocorreu em 1951, quando um extremista palestino abriu
fogo contra Hussein e seu avô, que morreu. Hussein perseguiu o
atirador, que atirou novamente contra ele, que só sobreviveu por causa
de uma medalha que tinha em seu uniforme. Em 1970, o rei sobreviveu
novamente a outra tentativa de assassinato a tiros. Depois de várias
tentativas de assassinato frustradas, Hussein morreu de câncer aos 63
anos, em 1999.
5 – Zog da Albânia: sofreu 55 tentativas de assassinato
Zog I, Skanderbeg III
foi rei da Albânia desde 1928 até 1939. Durante seu curto reinado, ele
sobreviveu a 55 tentativas de assassinato. Uma delas ocorreu em 1931,
quando ele visitava uma casa de ópera em Viena. Ele só sobreviveu a esse
ataque ao atirar contra as pessoas que atiravam contra ele, com uma
arma que sempre carregava.
6 – Yasser Arafat: escapou ileso de inúmeros bombardeios e a um acidente aéreo
Mohammed Abdel Raouf
Arafat al-Qudwa Al-Husseini, mais conhecido como Yasser Arafat, foi um
dos líderes mais destacados dos palestinos. Em 1985, ele sobreviveu a
uma tentativa de assassinato quando a força aérea israelense bombardeou a
sede do seu governo, que deixou 73 pessoas mortas. Ele também
sobreviveu a um acidente de carro e outro aéreo, quando seu avião caiu
devido a uma tempestade de areia no deserto da Líbia e, 1992.
Apesar de todas as
tentativas, o líder palestino morreu aos 75 anos, em 2004, em um
hospital em Paris. Ainda assim, como a causa da morte nunca foi
divulgada, existem várias teorias conspiratórias sobre a morte de
Arafat.
7 – Alexander II da Rússia: depois de várias tentativas, morreu com plano que contava com 3 bombardeios-reserva
Alexander II foi Czar da
Rússia de 1855 até seu assassinato, em 1881. Em 1866, ele sofreu a
primeira tentativa de assassinato. Para comemorar a sua sobrevivência,
que ele chamava de “o evento de 4 de abril de 1866”, foram construídas
várias capelas e igrejas em várias cidades russas. Na manhã de 1879, o
czar sofreu uma tentativa de assassinato em uma praça, quando um homem
atirou várias vezes contra ele, sem acertá-lo. Em dezembro do mesmo ano,
o grupo revolucionário Narodnaya Volya organizou uma explosão em uma
linha ferroviária, mas não acertaram o trem em que o czar estava. Em
1880 um membro do mesmo grupo revolucionário causou uma explosão em que
onze pessoas morreram e 30 ficaram feridas – mas o czar não se feriu,
pois estava atrasado para o jantar onde a explosão ocorreu.
Finalmente, em 13 de
março de 1881, Alexander morreu: por muitos anos, ele visitava a Guarda
Real nos domingos de manhã. Ele viajava em uma carruagem fechada, com
vários seguranças. No caminho a Manezh, um membro do Narodnaya Volya
jogou uma bomba sobre a carruagem do czar, que machucou o cocheiro e
pessoas na calçada e matou um dos seguranças, mas não causou nada ao
czar. Alexander saiu da carruagem, seguindo instruções de seus
seguranças, que diziam para ele sair da área do ataque. Foi então que
outro membro do grupo revolucionário jogou outra bomba, que caiu aos pés
do czar, e finalmente o matou. Depois a polícia descobriria que havia
um terceiro revolucionário no meio da multidão, munido de mais uma
bomba, caso os outros dois fracassassem.
8 – Gabriel Garcia Moreno: teve a mão decepada, levou cinco tiros e ainda teve tempo de gritar que “Deus não morre”
Moreno foi presidente do
Equador em 1861 e foi reeleito três vezes – na terceira vez, ele
considerou que aquilo seria sua sentença de morte, e até pediu a benção
do Papa. Em 6 de agosto de 1875, ficou provado que Moreno estava
correto: ao sair da igreja que ele freqüentava, um grupo de homens o
atacou: Faustino Rayo, líder do grupo, atacou Moreno com um facão,
enquanto o resto do grupo abria fogo contra o presidente. Caído no chão
com a cabeça sangrando, o braço esquerdo decepado e com o braço direito
destruído pelos golpes, ele ainda conseguiu reconhecer os homens que o
atacavam. Alguns relatos dizem que ele suspirou as últimas palavras,
outros dizem que ele gritou, mas todos concordam que elas foram “Dios no
muere” – “Deus não morre
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