terça-feira, 14 de junho de 2016

Eslama


As Eslamas, também conhecidas como lama viva ou Muddle, são frutos da criação de Necromantes ou seres dotados de magia. São geradas a partir de lama, água, poções mágicas ou até tecnologia muito avançada. Uma energia capaz de animar a lama ou torná-la capaz de se movimentar sozinha assim como criar olhos, sendo eles de outra criatura, ou que devido alguns artifícios, nasceram no monstro.



Carrancas

 




As Carrancas são as conhecidas cabeças macabras esculpidas em madeira. Representam formas humanas deformadas ou misturadas com animais e vice-versa. Sua origem é desconhecida, mas acredita-se derivar do costume antigo dos índios brasileiros.


Fogo-fátuo

 


Fogo-fátuo é o nome dado a luzes misteriosas que aparecem à noite em locais sombrios (pântanos, cemitérios, rios e lagoas), normalmente vistas por viajantes que passam pelas estradas desertas.


Boitatá


O Boitatá é uma criatura fantástica do folclore brasileiro, uma das mais antigas e conhecidas pela população. Dizem que esse monstro tem a aparência de uma cobra de fogo gigantesca, com olhos sintilantes que se assemelham a dois faróis acesos. Em certas regiões esse ser tem a forma de um touro gigantesco com apenas um olho na testa.


Os povos antigos do Brasil acreditavam que o Boitatá era um gênio protetor das matas, assim como o Curupira. Eles protegem florestas das queimadas, e punem aos que destroem ou incendeiam as árvore.

A lenda do Boitatá é tão antiga, que foi uma das primeiras a serem documentadas em cartas do Padre José de Anchieta em 1560.



Uma lenda antiga conta que o Boitatá antes era chamado de Boiguaçu, uma serpente gigante que vivia dormindo em uma caverna, como o lugar não recebia nenhum tipo de luz, ela era obrigada a forçar sua vista para conseguir enxergar na escuridão. Certa vez começou a chover muito forte, chegando a ser comparada a um dilúvio, toda parte da floresta foi alagada, até que todos os animais foram obrigados a subir em uma montanha muito alta. A gigantesca cobra também foi obrigada a sair de sua cova, e subiu também para a montanha.

Chegando lá, faminta, começou a matar todos os animais, mas só engolia seus olhos. Dentro de sua barriga os olhos dos animais devorados continuaram a brilhar, e o corpo da serpente se tornou brilhoso e fosforescente, seus olhos que ja eram grandes, se tornaram maiores e cintilantes, como duas fornalhas acesas, assim o Boiguaçu se transformou no conhecido Boitatá.

Por essa maldade, a cobra foi condenada a vagar eternamente pelas matas, protegendo a natureza contra incêndio e punindo os malfeitores.



Quem encontra o Boitatá pode morrer cego ou louco, até morrer de medo ou queimado. Uma forma de se proteger é ficar parado sem encarar o monstro, se uma pessoa ao encontro da misteriosa criatura começa a correr, ele irá o perseguir até a morte.

A lenda do Boitatá pode ter surgido do fenômeno conhecido como Fogo-fátuo.  

Behemoth




Behemoth é um monstro bíblico gigante que foi primeiramente citado no Livro de Jó. Nunca conseguiram o descrever numa versão física, poderia ser descrito como um touro gigante de três chifres ou apenas a mistura de grandes animais como elefantes, hipopótamos, rinocerontes, mamutes e até dinossauros.

Ziz




Ziz é uma ave colossal da mitologia hebraica, descrita como um pássaro com características de um Grifo. A lenda diz que foi feita para ser a guardiã do céu e do ar.

Dementadores

 




Os Dementadores são criaturas sem alma, considerados das trevas, estão abaixo de todos os seres mais sujos da Terra. Podem ser classificados como uma espécie de fantasma ou Wraith, e como seu nome diz, é capaz de reprimir a inteligência humana, assim como sugar sua felicidade e energia vital.

Hécate





Na religião e mitologia Grega, Hécate é a deusa da bruxaria, magia, necromancia, encruzilhadas, da noite, dos fantasmas e da lua. A única filha dos titãs Perses e Astéria a receber o poder sobre o céu, a terra e o mar.

Hécate era inicialmente representada como uma mulher com duas tochas acompanhadas por duas cadelas pretas ou um cão de três cabeças. Também era comum ver Hécate em linhas que representavam as encruzilhadas.



Sua primeira história conta que foi enviada para ajudar Deméter em sua busca por Perséfone. Guiando-a através da noite com suas tochas, e o farejo dos seus cães.

Com o passar dos tempos, Hécate foi idolatrada como uma grande deusa salvadora e de proteção, mas como também representava a noite e seus mistérios, foi considerada também uma entidade do submundo, que reinava na noite acompanhando todas as almas dos defuntos.



Hécate é adorada pelas Bruxas, vista pelas praticantes de magia negra como uma divindade infernal, que envia os fantasmas e demônios para a terra, assim como ensina a arte da feitiçaria, habitando as encruzilhadas, túmulos e lugares próximos ao sangue de pessoas assassinadas.

Ela também perambula com as almas dos mortos, e sua chegada é anunciada pelo uivo dos cães. Em tempos modernos foi descrita como uma mulher assustadora, por vezes com três cabeças, sendo elas de cavalo, leão e cão. Também representada como uma mulher espectral de aparência muito velha, acompanhada por outras duas mais jovens.

Hécate é invocada pelas Bruxas de várias maneiras, a mais antiga delas e também mais comum é o sacrifício de carneiros negros e o mel.

Selkies

 


As Selkies são um tipo de sereia do folclore das Ilhas Faroé, Escócia, Irlanda e Islândia. O que as difere das sereias tradicionais são sua cauda e pele, não metade peixe, mas sim de foca.

As lendas antigas sobre Selkies as descrevem como 'O Povo Foca'. Quando estão na água, se disfarçam entre as focas e vivem com elas, mas quando estão em pedras ou na terra, elas arrancam sua pele, ficando como humanos.



Em sua forma humana, as Selkies dançam nas praias como belas e encantadoras moças, mas não podem se afastar muito de sua pele de foca, pois sem ela, não possuem o poder e não conseguem voltar para o mar.


Lendas afirmam que se um homem humano rouba a pele de uma Selkie, ela é obrigada a se casar com ele, pode ter filhos (estes nascem com pés e mãos colados como os de uma foca) e uma vida doméstica normal, mas quando encontra sua pele, deixa tudo para trás e volta imediatamente para o mar.
Selkies do sexo masculino se transformam em homens muito bonitos, onde procuram aqueles que estão insatisfeitos com suas vidas, tais como mulheres solitárias que ficam à espera de seus maridos voltarem de longas pescarias.



Uma das histórias mais famosas sobre Selkies existe na Ilha de Mikladalur localizada nas Ilhas Faroé, onde um pescador observava as Selkies dançarem na praia, e um certo dia, ele esconde a pele de uma delas, e a faz de sua esposa. O pescador guarda a pele de foca em um baú de coisas íntimas. Um dia ele vai pescar, e esquece a chave em casa, até que a Selkie descobre, e assim que vê sua pele, se lembra do passado e em seguida foge para sua casa, onde reencontra sua família selkie.
O pescador resolve a seguir e encontra o marido da selkie e seus dois filhos em uma caverna, e os mata como punição, assim como outras focas que estavam em seu caminho. Ao descobrir, a Selkie jura vingança contra todos os homens da ilha de Mikladalur. Depois disso, muitos homens foram mortos afogados, jogados de penhascos. As mortes continuariam até que o povo selkie ligasse os braços de todos eles circulando a ilha. Em homenagem a mulher Selkie, uma estátua foi construida na pedra onde ela era avistada, e ficou conhecida como A Mulher Foca de Mikladalur.



A origem do povo Selkie é desconhecida, em algumas regiões, acreditam ser seres humanos com amor platônico, que se afogaram no mar, e foram condenados a viver como focas. Outras regiões dizem ser apenas o espírito de alguns afogados, que retornam como focas, ou até anjos caídos que virariam fadas se caíssem na terra, e selkies se caíssem no mar.

 
Selos turísticos das Ilhas Faróe
Um caso ocorrido nas Ilhas Órcades (Escócia) foi documentado pelo folclorista do século XIX Walter Traill Dennison, gira em torno de uma família cujos filhos nasceram com membranas entre os dedos, e que toda vez que eram cortadas, elas voltavam a nascer, muitas vezes após a retirada, as nadadeiras começaram a nascer na parte de trás das mãos e na sola dos pés, e a partir desse dia, elas foram vistas em todos os descendentes da tal família.

Brownies





Os Brownies (Duende Amigo) são um tipo de duende do folclore irlandês, pode ser considerado parente dos Domovoy da Rússia, ou dos Nisse ou Tomte da Finlândia por ter características semelhantes que também lembram um elfo doméstico.


Os Brownies são descritos como seres pequenos de pele enrugada, com cabelo encaracolado castanho ou dourado, vestindo um manto e capuz marrom.



Dizem que eles habitam as casas e gostam de ajudar nos afazeres domésticos, mas para isso
gostam de receber presentes em troca, seus favoritos são os alimentos, de preferencia Mel e Mingau.
Eles costumam abandonar a casa se seus donos não os presentear.



Brownies constroem suas casas ou ninhos em partes inutilizadas das casas, como sótãos ou porões. Alguns folcloristas afirmam que com o passar dos anos, os Brownies não podiam ser vistos por pessoas normais, mas sim aquelas que possuiam a segunda visão.

Acredita-se também que eles nunca falavam com os seres humanos, mas mantinham conversas frequentes e afetuosas entre si.



Em 1703 o Ministro John Brand descreveu Shetland na Escócia como sendo um ambiente habitado por tais seres:

''Não mais de 40 ou 50 anos atrás, cada família tinha um Brownie ou um espírito do mal,
que era lhes dado um sacrifício pelo seu serviço, oferecido em uma pedra chamada Pedra dos Brownies ou em uma pilha de palhas de milho, que mesmo não estando amarradas com cordas, a maior das tempestades não poderia desfazê-las.''



Existe um bolinho chamado Brownie, e acredita-se que leva este nome por serem 'marronzinhos' que seria a tradução do nome Brownies pela cor da pele ou das vestes dessas criaturas, o bolo antigamente era feito com melado, apenas mel, leite ou chocolate, hoje em dia são feitos com vários outros ingredientes como nozes e etc.