Muito já se falou do interesse dos nazistas em mesclar armas, com agentes sobrenaturais, ou mesmo com tecnologia supostamente alienígena. Existem muitos filmes que tratam desse assunto, mas engana-se quem pensa que isso é apenas ficção. Muitos documentários e textos andaram sendo publicados recentemente a respeito dessas "super armas". Uma dessas misteriosas armas é o tema desse nosso texto, venha comigo conhecer todo o mistério do "Sino". E saiba também porque essa arma se tornou tão cobiçada depois do fim da guerra.
O Sino Nazista:
Nos anos 40, os nazistas teriam desenvolvido um aparelho que causava macabros efeitos de campo. Qual era seu propósito e o que houve com ele?
Sabe-se que os nazistas tentaram construir aeronaves em formato de disco. O objeto em questão, à primeira vista, pode parecer o projeto de uma aeronave não tripulada. Mas não se engane.
O Sino (em alemão, Die Glocke) está na lista de super armas de Hitler
(Wunderwaffe). Seu projeto era tão secreto, que até hoje não ficou claro
se Hitler tinha conhecimento dele ou não.
O Sino aparece no documentário “OVNI Nazista” (“Nazi UFO Conspiracy”), do Discovery Channel,
e foi trazido a público pelo jornalista polonês Igor Witkowski. O
jornalista e escritor militar Nick Cook tornou-o ainda mais popular,
assim como Joseph P. Farrell. Muitos o associam ao ocultismo nazista,
antigravidade, pesquisa de energia em ponto zero, etc., enquanto outros
duvidam de sua existência – como o ex-cientista aeroespacial David
Myhra.
Em 2000, Witkowski publicou o livro “A Verdade sobre a Wunderwaffe” (“Prawda O Wunderwaffe”, lançado em alemão como “Die Wahrheit über die Wunderwaffe”) e alegava a existência do que chamou de “sino nazista”. Ele escreveu que descobriu a existência do Sino ao ler transcrições do interrogatório de Joseph Sporrenberg, ex oficial da SS, feito em 1950/51, quando Sporrenberg foi preso na Polônia e interrogado pela KGB e depôs numa corte de crimes de guerra polonesa. O escritor diz que as transcrições confidenciais lhe foram mostradas em agosto de 1997 por um contato da inteligência polonesa que alegava ter acesso a documentos do governo polonês sobre armas nazistas secretas. Witkowski diz que só foi autorizado a transcrever os documentos, não podendo fotocopiá-los.
Embora não existam evidências que comprovem as alegações do escritor, elas ganharam um público maior com “A Caça pelo Ponto Zero” (“The Hunt for the Zero Point”),
no qual o britânico Cook acrescentou suas próprias especulações sobre
as alegações de Witkowski. Em 2003, o livro de Witkowski foi lançado em
inglês, “The Truth about the Wunderwaffe”, traduzido por Bruce Wenham.
Cientistas do Terceiro Reich trabalhando para a SS numa instalação alemã conhecida como “O Gigante”(“Der Riese”) próxima à mina Wenceslau, perto da fronteira com
a República Tcheca, teriam criado o Sino. A mina fica a 50 quilômetros
de Breslau, uma pequena vila norte de Ludwikowice (antes conhecida como
Ludwigsdorf). Cook e Witkowski visitaram o local para o Documentário “UFOs: the Hidden Evidence”, da TV britânica Channel 4.
O objeto é descrito como tendo a forma de um sino – daí seu nome -,
feito de um metal duro e pesado, com 2,75 m de diâmetro e de 3,65 a 4,6 m
de altura.
Segundo Cook, o Sino continha dois cilindros que giravam ao contrário um do outro e estariam cheios de “uma substância parecida com mercúrio de cor violeta”. O líquido metálico era chamado de Xerum 525 e era cuidadosamente “armazenado em uma ‘garrafa térmica’ fina com um metro de altura forrada com [3 cm de] chumbo”. Outras substâncias seriam empregadas nos experimentos e eram chamadas de “metais leves”
(Leichtmetall), como peróxidos de tório e berílio. De acordo com Cook, o
Sino emitia forte radiação quando acionado – efeito que teria causado a
morte de vários cientistas além de plantas e animais sujeitos a testes.
Segundo Sporrenberg, o projeto correu sob os codinomes “Laternenträger” e “Chronos” e sempre envolvia Die Glocke.
Baseado em indicações externas, Witkowski especula que as ruínas de uma estrutura metálica (chamada de “Henge”) na vizinhança da mina Wenceslau pode ter servido para testes em um experimento sobre“propulsão antigravitacional”
gerada pelo Sino. Para outros, a estrutura abandonada não passou de uma
torre de refrigeração industrial comum. Falaremos a respeito mais
adiante.
As alegações de Witkowski e as especulações de Cook geraram mais
conjecturas sobre a máquina. Escritores como Jim Marrs, Henry Stevens e
Joseph P. Farrell incluíram o Sino em suas obras. Segundo Farrell, o
dispositivo era tão importante para os nazistas que eles assassinaram 60
cientistas que trabalharam no projeto e os enterraram numa cova
coletiva. O General Sporrenberg foi encarregado dos assassinatos e,
posteriormente, foi levado à corte polonesa de crimes de guerra por
assassinar seu próprio pessoal no que se tornaria território polonês – e
é através de seu depoimento que hoje sabemos sobre o Sino.
No livro “Armas, Ciência e Tecnologia Suprimidas e Ainda Secretas de Hitler” (“Hitler’s Suppressed and Still-Secret Weapons, Science and Technology”),
de 2007, Stevens especula que o Sino continha mercúrio vermelho e
descreve histórias alegando que um espelho côncavo no topo do
dispositivo permitia a visão de “imagens do passado” durante sua operação.
Witkowski especulou que o Sino foi parar numa “nação sul-americana amigável aos nazistas”.
Para Cook, a máquina foi para os Estados Unidos como parte de um acordo
com o General Hans Kammler, da SS. Para Farrell, o Sino foi recuperado
por militares próximo a Kecksburg, EUA. Também há quem acredite que os
nazistas o destruíram pouco antes do fim da II Guerra a fim de evitar
que os Aliados o encontrassem e dominassem sua tecnologia. Exploraremos
estas possibilidades mais adiante. Vamos, por enquanto estudar os
efeitos de operação e objetivos do Sino.
Quando era operado, era acionado por apenas um ou dois minutos por
consumir muita energia e pelos efeitos eletromagnéticos e radioativos.
Vários cientistas morreram em sua primeira operação. Em testes
subsequentes, plantas e animais como ratos foram expostos ao Sino e se
decompuseram em forma de uma gosma escura sem apresentar a putrefação
normal em questão de minutos ou horas após a exposição.
Durante os testes, o Sino emitia um brilho azul e o pessoal era mantido
de a 150 ou 200 metros do Sino, protegidos por toneladas de rochas. Os
técnicos mais próximos disseram sentir um gosto metálico na boca
enquanto o aparelho estava ligado. A câmara na qual o dispositivo era
testado era revestida com blocos de cerâmica e camadas de borracha. A
borracha era retirada e queimada após cada teste e a câmara era lavada
com salmoura por prisioneiros de campos de concentração próximos.
A rotação do objeto, o Xerum 525 e os efeitos de campo sugerem que os
alemães pesquisavam as propriedades inerciais e de vórtice de material
radioativo sujeito a rotação de alta velocidade.
O armazenamento do dispositivo numa câmara subterrânea de 30 m²
revestida com blocos de cerâmica e camadas de borracha sugere que ele
emitia grande calor e efeitos de campo eletromagnéticos e eletrostáticos
extremamente fortes quando operado. O relato de gosto metálico na boca
dos poucos que sobreviveram também dá força à teoria. O decaimento
rápido sem putrefação aparente de material orgânico em seu campo de
influência sugere efeitos que alguns associariam a ondas escalares.
“Uma substância cristalina se formava dentro dos tecidos,
destruindo-os a partir de dentro; líquidos, incluindo sangue, viravam
uma geleia e se separavam em frações claramente destiladas”, contou Sporrenberg. “Pessoas
no programa também sofriam de problemas para dormir, perda de memória e
equilíbrio, espasmos musculares e um gosto ruim permanente na boca.” As plantas perdiam toda a clorofila e ficavam brancas. Poucas horas depois, morriam.
Melhorias de equipamento tornaram o Sino menos letal. Mas, apesar da
roupa protetora, cinco dos sete cientistas envolvidos posteriormente
morreram com sintomas mencionados acima.
E o que era o Xerum 525? À primeira vista, parece ser algum isótopo radioativo de mercúrio ou uma substância radioativa numa solução química.
Vale notar que um estranho óxido de mercúrio conhecido como “mercúrio vermelho”
pode ter grandes propriedades de emissão de nêutrons quando sujeito a
estresse explosivo repentino, podendo ser uma maneira sem fissão de
iniciar as enormes reações de fusão de bombas de hidrogênio, além de ser
capaz, por conta própria, de explosões de fissão de poucos kilotons.
Talvez os nazistas tenham tropeçado numa substância similar durante a
guerra.
Em agosto de 2005, o investigador alemão e oficial de pessoal da GAF Gerold Schelm visitou o “Henge”
e divulgou suas descobertas três meses depois. Ele acredita ter
desacreditado esta parte da história, demostrando uma estrutura similar
foi descoberta na cidade polonesa de Siechnice, tratando-se apenas da
estrutura de uma torre de refrigeração. Ele até mostrou uma imagem da torre completa para comparação.
“As semelhanças entre a estrutura de concreto conhecida como ‘The
Henge’ e a estrutura de base desta torre em Siechnice são óbvias. Apesar
do número de colunas não ser o mesmo (2 em Siechnice e 11 em
Ludwikowice), estou certo de que até suas dimensões são quase as mesmas.
As características de construção são exatamente as mesmas, levando à
presunção de que a torre de refrigeração e ‘The Henge’ foram construídos
usando os mesmos planos, talvez até a mesma empresa de construção. Não
tive sorte em descobrir quando a torre de refrigeração em Sciechnice foi
erguida, mas está em condições muito boas e acho que foi construída
após a II Guerra Mundial, talvez nos anos 60 ou 70″, declarou Schelm.
Witkowski indicou a Cook alguns parafusos metálicos visíveis sobre o
topo da estrutura acima de cada coluna. Witkowski concluiu que tais
parafusos absorveram a força física de um aparato pesado que estava no
centro da estrutura – possivelmente, o Sino.
“Comparando os detalhes de ‘The Henge’ e da torre de refrigeração em
Sciechnice, o propósito dos parafusos mencionados por Witkowski se torna
claro: A construção metálica superior da torre de refrigeração está
apoiada exatamente sobre estes 12 parafusos, visíveis no topo de cada
coluna como em ‘The Henge’. Neste ponto, a teoria do Sr. Witkowski, vai ralo abaixo. A estrutura de concreto à qual Witkowski se
referiu como ‘equipamento para testes’ para o ‘Sino nazista’ não passa
das ruínas de uma torre de refrigeração. E, levando este fato em
consideração, parece muito plausível que a usina de força no limite
norte do vale, próximo à ‘Fabrica’, tivesse uma torre de arrefecimento, e
um bom local para erguer esta torre de refrigeração teria sido o banco
próximo à ‘Fabrica’. A ‘Fabrica’, o que quer que tenha produzido,
obviamente precisaria de grandes quantidades de eletricidade. E num
lugar bem remoto. Teria sido factível construir uma usina de força
próximo à fábrica, produzindo a eletricidade necessária a partir do
carvão da Mina Wenceslau. Como o próprio Cook escreveu, havia uma usina
de força no limite do vale, e Witkowski mostrou-a a ele.” Mais palavras de Schelm.
Quando Cook perguntou a Witkowski o que era, Witkowski disse não ter certeza. “Mas
o que quer que seja – o que quer que tenha sido – acredito que os
alemães conseguiram completar. Com esta luz, é difícil ver, mas parte da
pintura verde original permanece. Você não camufla algo que não está
terminado. Não faz sentido”, completou o polonês.
Posteriormente, ele disse acreditar ser um local de testes. Cook escreveu: “Não concordei com a tese de local de testes de Witkowski, mas, novamente, não estava recusando-a também.”
Witkowski mostrou a Cook que o chão na área da estrutura havia sido
cavado à profundidade de um metro e forrado com os mesmos ladrilhos de
cerâmica que Sporrenberg descreveu haver na câmara que continha o Sino.
“Eu havia trazido uma pequena pá dobrável e comecei a cavar em três
ou quatro lugares dentro da circunferência de ‘The Henge’. Não encontrei
nada. Apenas a própria terra, cheia de minhocas, insetos e raízes de
ervas daninhas”, contou Schelm.
Não acredita-se que Witkowski tenha comentado sobre a estrutura em
Siechnice. Schelm comentou sobre a pintura na estrutura em Ludwikowice:
“Quando olhei entre as colunas, notei na borda sudoeste da ruína o
que pode ter sido um aro de concreto, chegando ao entorno de ‘The Henge’
num diâmetro ligeiramente maior e cerca de 3 metros fora do círculo de
colunas.
Uma porção de cerca de 4 metros do aro sobrava. O resto do aro não
estava acessível por conta do mato ou foi demolido há muito tempo. O aro
de concreto havia sido pintado com a mesma tinta turquesa que havia
sido usada para toda a estrutura.”
Joseph Farrell comentou em seu livro “A Irmandade SS do Sino” (“SS Brotherhood of the Bell”),
de 2006: “Witkowski também forneceu a este autor mais informações que
não estavam disponíveis quando seu livro foi publicado.
Rainer Karlsch, historiador alemão que recentemente publicou um livro
sobre o programa nuclear de Hitler, também mencionou em seu livro que
uma equipe de físicos de uma universidade alemã (em Giessen) realizou
pesquisas em Ludwikowice, isto é, ‘The Henge’.
O resultado é tal que há isótopos na construção (no reforço) que só
podem ser o restado de irradiação por um forte feixe de nêutrons, de
forma que deve ter existido algum dispositivo acelerando íons,
principalmente íons pesados.
Poderia ser calculada qual era a intensidade de radiação em 1945 e geralmente foi muito alta.
Em outras palavras, o que quer que tenha sido testado em ‘The Henge’
– e há indicação de que era o Sino – não apenas requeria uma estrutura
robusta para segurá-lo mas também emitia radiação forte e pesada. Mas
‘The Henge’ não pode ser parte de uma torre de arrefecimento que foi
utilizada para testar o Sino?
Kammler Uma chave para entender os segredos do Sino é o engenheiro e
administrador alemão Hans Kammler que começou como servidor civil no
ministério aéreo do Reich e cuja ambição o levou a SS, onde se tornou
chefe das divisões de construção e obras que comandavam os campos de
concentração.
Albert Speer, ministro de armamentos de Hitler, notou que Kammler era “loiro, de olhos azuis, astuto, sempre vestido corretamente e bem criado … capaz de decisões inesperadas a qualquer minuto”.
Era a SS, não a Luftwaffe (força aérea), que controlava o programa de
armas secretas nazista e Kammler, um engenheiro qualificado, logo ficou
seriamente envolvido.
Kammler era famoso por sua esperteza e crueldade. Cerca de 20 mil
escravos morreram criando o vasto complexo de galerias sob as montanhas
Harz, na Alemanha, onde Kammler supervisionou a produção de foguetes V1.
Em um dia de março de 1945, os guardas enforcaram 52 pessoas na galeria
41, amarrando uma dúzia por vez a uma viga que era levantada por um
guindaste. Os próximos na fila eram obrigados a assistir. Essa crueldade
era a marca de Kammler.
Sua carreira incluiu a demolição das ruínas deixadas pela repressão
sangrenta ao levante do Gueto de Varsóvia e o esboço arquitetônico do
campo de Auschwitz, incluindo a fabricação dos fornos e das câmaras de
gás.
Em 28 de fevereiro de 1945, Kammler colocou um piloto dentro de um
pequeno míssil pilotado chamado Natter. O Tenente Lothar Siebert, da
Luftwaffe, se tornou a primeira pessoa a ser lançada verticalmente em um
foguete. Após subir 330 pés a “bolha” da cabine se desprendeu e
decapitou o piloto. A 1.600 pés, o Natter falhou e começou a cair,
finalizando a infeliz estreia do lançamento vertical tripulado.
Kammler chegou a general da SS a cargo não só de todos os programas de
misseis e aeronaves, mas também de sua própria pesquisa e grupo de
reflexão. Ele montou sua operação secreta no vasto complexo industrial
Skoda, na Tchecoslováquia – país que a SS considerava como seu próprio
domínio privado.
Sem dúvida, os segredos eram a garantia de segurança de Kammler após o
fim da guerra. Em meados de abril de 1945, ele sumiu do mapa – junto com
o Sino. Mesmo sendo um líder nazista, longas buscas nos Arquivos
Nacionais dos EUA não encontram nenhuma menção a ele. Como pode o
indivíduo mais poderoso fora do círculo íntimo de Hitler ter sido
esquecido tão facilmente?
“Foi só quando observei a única fotografia de guerra que existe de
Kammler em seu uniforme de general, andando em direção à câmera, seu
quepe com o emblema da cabeça da morte suficientemente para um lado para
trair mais que uma pitada de vaidade, que comecei a entender. Kammler
era louro. Tire o uniforme, e ele poderia ter sido qualquer homem
europeu de 40 anos. No caos do colapso do Reich, Kammler poderia ter ido
a qualquer lugar, assumido qualquer personagem, e ninguém teria notado”, escreveu Cook em seu livro.
Kammler, que havia movido seu QG para Munique, contou a Speer que ofereceria “aviões a jato e foguetes” aos estadunidenses. Ele também deixou escapar que tinha “outros desenvolvimentos” na manga.
Provavelmente, ele voltou para seu “grupo de projetos especiais”,
na Tchecoslováquia, ao invés de simplesmente esperar a chegada dos
estadunidenses a Munique. Ele tinha dois motivos para esta jornada
arriscada: recuperar os documentos e projetos e escondê-los antes de
fazer o acordo que lhe daria liberdade.
Embora Skoda ficasse na zona de ocupação soviética, tropas dos EUA
tinham o controle do local seis dias antes do Exército Vermelho
aparecer. Tempo mais do que suficiente para remover algo que você queira
e já soubesse que estava lá. Ou ignorar, se já tiver pego. Os
estadunidenses pareciam indiferentes quanto a informações sobre Kammler.
Será que ele já tinha selado o acordo?
Segundo Sporrenberg, o Sino foi retirado por uma equipe especial de
evacuação da SS logo antes da chegada dos russos. Foi aí que mais de 60
cientistas do projeto foram cruelmente assassinados para preservar o
segredo. Para onde o Sino foi levado?
Uma possibilidade era usar os portos adriáticos no norte que ainda
estavam sob controle alemão. Um comandante de U-boat pode ter evacuado
pessoal e carga pelo mar. Outra possibilidade era usar um Ju-390, um
avião de transporte pesado com seis motores usado por um grupo especial
da força aérea alemã, que era mantido para fins de evacuação. Ele
poderia estar com uma bandeira inimiga ou neutra. Acredita-se, também,
que eles podem ter sido levados para a Base 211, em Neu Schwadenland,
Antártida. Outros apontam a Noruega, onde as tropas alemãs ainda
detinham território.
De qualquer forma, Kammler tinha os meios para mover milhares de
toneladas de documentos, equipamento e pessoal para qualquer lugar que
quisesse. Ao fim da II Guerra Mundial, por meio de tecnologia nazista
que nunca viu a luz do dia, os EUA podem ter adquirido conhecimento do
tipo mais perigoso.
Uma outra ideia muito difundida é a de que o Sino foi destruído pelos
nazistas para impedir que os Aliados se apoderassem de sua tecnologia.
Kammler teria pedido a um assistente para atirar nele antes que pudesse
ser capturado pelos russos. Também há quem defenda que ele encontrou seu
fim na Tchecoslováquia num tiroteio com partidários.
Kecksburg
Em 9 de dezembro de 1965, uma bola de fogo grande e brilhante foi vista por milhares de pessoas em, pelo menos, seis estados dos EUA e Ontário, Canadá. O objeto riscou o céu sobre a região de Detroit, Michigan, e Windsor, Ontário. Foi relatado que ele deixou cair destroços metálicos quentes sobre Michigan e o norte de Ohio queimando gramados. Estrondos sônicos ouvidos no oeste da Pensilvânia foram atribuídos ao objeto. A imprensa presumiu ser um meteoro após autoridades descartarem explicações como acidente aeronáutico, teste de míssil e reentrada de satélite.
Em 9 de dezembro de 1965, uma bola de fogo grande e brilhante foi vista por milhares de pessoas em, pelo menos, seis estados dos EUA e Ontário, Canadá. O objeto riscou o céu sobre a região de Detroit, Michigan, e Windsor, Ontário. Foi relatado que ele deixou cair destroços metálicos quentes sobre Michigan e o norte de Ohio queimando gramados. Estrondos sônicos ouvidos no oeste da Pensilvânia foram atribuídos ao objeto. A imprensa presumiu ser um meteoro após autoridades descartarem explicações como acidente aeronáutico, teste de míssil e reentrada de satélite.
Testemunhas na pequena vila
de Kecksburg, Pensilvânia, a cerca de 48 km de Pittsburg, disseram que
algo atingiu um bosque. Um garoto disse ter visto o objeto pousar. Sua
mãe viu uma fumaça azul saindo do bosque e alertou as autoridades.
Outras pessoas disseram ter sentido uma vibração e “uma pancada” na hora aproximada da queda do objeto.
Outras pessoas de Kecksburg, incluindo bombeiros voluntários disseram
ter encontrado um objeto com a forma de uma bolota (ou um sino) e do
tamanho de um Fusca. Também se disse haver uma escrita lembrando
hieróglifos egípcios numa banda ao redor da base do objeto.
Posteriormente, uma intensa presença militar, principalmente do
Exército, assegurou a área, mandando civis saírem, e removeu o objeto
com num caminhão. No momento, porém, os militares disseram que fizeram
uma busca na região mas não encontraram nada.
O “Tribune-Review”, da vizinha Greensburg tinha um repórter no local e sua manchete no dia seguinte era “Objeto voador não identificado cai perto de Kecksburg – Exército cerca área” (“Unidentified Flying Object Falls near Kecksburg – Army Ropes off Area”). Segundo o artigo, “A
área onde o objeto pousou foi imediatamente fechada por ordem de
autoridades do Exército dos EUA e da Polícia Estadual, declaradamente em
antecipação de uma ‘inspeção detalhada’ do que pode ter caído?
Autoridades da Polícia Estadual presentes ordenaram que a área fosse
cercada para aguardar a esperada chegada de engenheiros do Exército dos
EUA e, possivelmente, de cientistas civis”. Contudo, uma edição
posterior do jornal afirmou que as autoridades declararam não ter
encontrado nada ao realizar uma busca na área.
O incidente ficou conhecido como “Roswell da Pensilvânia”.
A explicação oficial para a bola de fogo é um meteoro de tamanho médio.
Quanto ao objeto, se ele realmente existiu, variam de nave
extraterrestre a restos do satélite soviético Cosmos 96 – que tinha
forma parecida com a do objeto relatado.
Porém, em 1991, o Comando Espacial dos EUA conclui que o Cosmos 96 caiu
no Canadá cerca de 13 horas antes do avistamento da bola de fogo. “Posso
te dizer categoricamente que não há maneira de qualquer detrito do
Cosmos 96 ter pousado na Pensilvânia por volta das 16h45 [hora
aproximada da queda]” afirmou o cientista chefe de detritos orbitais
do Centro Espacial Johnson, da NASA, Nicholas L. Johnson em entrevista a
Leslie Kean em 2003. “A mecânica orbital é muito rígida.”
Em dezembro de 2005, a NASA afirmou ter estudado o objeto e concluído
tratar-se de um satélite russo, mas disse que seus arquivos sobre o caso
estavam perdidos desde os anos 1990.
Teria o Sino nazista realmente ido para os EUA após a II Guerra e, por algum motivo, caído num bosque na Pensilvânia em 1965?
Stargate Qual era, afinal, o propósito do sinistro Sino?
No livro “Sociedades Secretas” (“Secret Societies”), Jan
Van Helsing alega que, numa reunião que contou com membros de várias
ordens secretas (Vril Gesellschaft, Sociedade Thule, elite da SS do Sol
Negro) e dois médiuns, dados técnicos para a construção de uma máquina
voadora foram recebidos com mensagens que teriam vindo do sistema
estelar de Aldebaran.
Segundo Sporrenberg, o Sino estava associado a “Compressão de vórtice” e “separação de campos magnéticos”. Outra fonte mencionou “polarização de giro” e “ressonância de giro”. Conforme Witkowski indicou a Cook, “princípios
físicos que estavam associados à nova onda de pioneiros de gravidade e
antigravidade – pessoas como o Dr. Evgeny Podkletnov.”
Era isso? O Sino era um dispositivo antigravitacional? Se fosse, seria o bastante para Kammler seduzir os vencedores da guerra.
Um dos contatos científicos de Cook em “A Caça ao Ponto Zero” era “Dr. Dan Marckus”. Cook disse ter mudado o nome dele e que se tratava de “um cientista iminente ligado ao departamento de física de uma das universidades britânicas mais conhecidas”. Para “Marckus”, o Sino era algo ainda mais espetacular.
Abaixo, palavras de Cook em “Caça pelo Ponto Zero”.
“Pouco antes de eu embarcar em meu voo para Munique, olhei meu
celular procurando mensagens. Havia quatro e Dan Marckus havia deixado
três delas. O que quer que estivesse em sua mente, eu sabia que era
importante porque, pela primeira vez, Marckus estava me perseguindo.
Com um olho no portão de embarque e outro no relógio, eu retornei a ligação dele.
Mesmo com o alvoroço de movimento no hall de embarque e a estática de uma linha ruim, eu poderia dizer que algo havia ocorrido.
‘Eu sei o que eles estavam tentando fazer’, ele disse simplesmente.
Meu tom atenuou-se. ‘Ok, continue. Estou ouvindo.’
‘Eles estavam tentando criar um campo de torção.’
‘O que é um campo de torção?’
‘Laternenträger significa portador da lanterna. Mas é o segundo
codinome que é a pista. Chronos. Você sabe o que isso significa, não
sabe?’
‘Sim, Dan. Eu sei o que significa. O que é um campo de torção? O que ele faz?’
‘Se você gerar um campo de torção de magnitude suficiente, a teoria
diz que você pode curvar as quatro dimensões do espaço ao redor do
gerador. Quando você curva o espaço, também curva o tempo. Agora você
entende o que eles estavam tentando fazer?’
Eu não disse nada. Foi Marckus que fechou a volta [completou o raciocínio].
‘Eles estavam tentando construir uma maldita máquina do tempo’, ele disse.”
Cook conclui: “De fato, os nazistas estavam tentando construir um ‘Stargate’!”
Em seu livro, Stevens escreveu sobre uma conversa no início dos anos 60
entre um amigo de seu pai e seu chefe na NASA, Otto Cerny, um cientista
alemão que participou da Operação Clipe de Papel, na qual a CIA enviou
mais de 700 cientistas alemães para os EUA sem o conhecimento do
Departamento de Estado. De início, Cerny era vago sobre seu trabalho
anterior, “experimentos estranhos sobre a natureza do tempo”.
Porém, depois, ele desenhou uma estrutura feita de um círculo de pedras
com um anel ao redor do topo com um segundo anel no qual algo era
pendurado. Em um ponto da conversa, Cerny descreveu algo similar a um
espelhos côncavo no topo do dispositivo que permitia que “imagens do passado” fossem vistas durante sua operação. Ele alegou que era possível “voltar e presenciar coisas”, mas não avançar.
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