Mirim Dajo foi um Faquir
de origem holandesa que em suas viagens pela Índia aprendeu
as técnicas do Faquirismo e impressionou o mundo com suas técnicas de
analgesia e de domínio da mente sobre o corpo.

E corria com um florete
atravessando-lhe o fígado, ou os rins, ou o estômago. Trata-se de pura
técnica, embora muito apurada. Bem superior a todos os charlatões do
Curandeirismo com seus pretendidos médicos do ‘além’.
Mágicos concordaram que
não era um truque, e uma médica sugeriu que Dajo teria criado fístulas
atravessando todo seu corpo. O método consistiria em fincar esgrimas
pouco a pouco, criando cicatrizes, e ao longo de anos e muita sorte, um
canal mais seguro se formaria dentro de seu tórax. Como evidência de
tal, a médica notou inúmeras cicatrizes nas costas de Dajo, que seriam
indicação de tentativas frustradas de criar tais canais.
Ironias da vida: Mirin
Dajo, em 11 de maio de 1948, ouviu uma voz que lhe mandava engolir um
espinho enorme de metal. Dia 13 de maio foi internado para realizar a
extração do espinho de seu corpo. Após uma cirurgia, ficou cerca de 10
dias num estado “hipnótico”, e morreu no hospital aos 36 anos. Autópsias
realizadas posteriormente em seu corpo demonstraram que ele morreu por
ruptura da artéria aorta.
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