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sábado, 20 de julho de 2013

SURPRESA NOTURNA

"Muito se relata em todo o mundo sobre o avistamento de estranhas e misteriosas criaturas, as quais surgem do "nada" e aterrorizam quem as avista, desaparecendo misteriosamente da mesma forma como surgiram.
De onde vem essas terríveis criaturas, as quais de acordo com os relatos, não se assemelham com nada que conhecemos em nosso mundo, para onde vão e quais seriam seus objetivos?"




 
O relato a seguir é sobre um desses estranho e inexplicáveis acontecimentos!



Eu moro em um apartamento com a minha família.
Apesar do apartamento ser pequeno nós temos um cachorro grande (pastor alemão).
Ele está acostumado a dormir no meu quarto.
Ele tem um cobertor lá para ele, e não importa onde nós colocamos o cobertor ele sempre pega ele e leva de volta paro o meu quarto.
Sempre que eu vou dormir, eu deixo a porta aberta para ele entrar e sair do quarto a vontade para poder comer, beber, e se "aliviar" na área de serviço.

Uma certa noite eu estava me preparando para dormir, abri a porta, coloquei um tênis nela para não fechar, apaguei a luz e fui dormir.
Certa hora da noite eu acordei sentindo um peso na cama, sobre o colchão.
Então eu pensei "deve ser o Átila" (meu cachorro), porque as vezes ele também gosta de dormir na cama, junto de mim.
Eu virei o rosto para ele e senti aquele bafo quente na minha cara.
Eu estendi a mão para fazer um carinho nele, e quanto eu ia encostar na cabeça dele, ele agarrou a minha mão com uma mordida tão forte que eu até vi uns pontinhos de luz no escuro de tanta dor.
Ele começou a chacoalhar a cabeça com os dentes literalmente cravados na minha mão, dando um rosnado tão estranho, parecia o rosnado de um cachorro pequeno, não o de um pastor alemão.

Eu nunca bati no meu cachorro e também nunca deixei ninguém bater nele, mas ele estava quase arrancando fora a minha mão e a única coisa que eu consegui fazer foi virar um baita de um tapa com a minha outra mão.
Só que ao invés de pegar em um baita cachorro, pegou em algo bem menor, que saiu voando da cama com a força do tapa, e finalmente soltando a minha mão. Eu ouvi o barulho daquilo acertando a parede e depois não ouvi mais nada.
A primeira coisa que eu fiz foi acender a luz.

Quando eu olhei, a minha mão estava toda vermelha de sangue, com uns buracos grandes de mordida.
Eu olhei em volta procurando o meu cachorro, mas ele não estava lá.
Foi quando eu ouvi os latidos vindo do lado de fora do quarto.
Eu olhei para a porta e estranhamente ela estava fechada!
Quando eu cheguei perto, ela não só estava fechada, mas como estava trancada! E por dentro!
O tênis que estava deixando ela aberta estava do lado da cama agora.

Quando eu abri a porta o meu cachorro entrou correndo e ficou procurando alguma coisa pelo quarto todo.
Quando os meus pais vieram ver porque o cachorro estava latindo tanto, viram a minha mão toda ensanguentada.
A primeira coisa que eles acharam foi que o Átila tinha me mordido, mas eu expliquei pra eles o que tinha acontecido.
Claro que eles não acreditaram e acharam que eu estava protegendo o cachorro.
Mas depois que eles limparam a minha mão e olharam as marcas que ficaram, eles viram que era bem diferente da marca da mordida de um cachorro.

Quando eu tinha aberto a porta para sair do quarto e o cachorro entrou, ele ficou o tempo todo dentro do quarto procurando algo feito louco, mas ele não achou nada e eu não vi nada saindo do quarto, e nós estávamos no banheiro que fica de frente para o meu quarto.
O meu pai e eu ficamos procurando o que quer que fosse o resto da noite, mas não achamos nada, e nem o Átila achou nada também.

O que quer que fosse não saiu pela porta, e nem pela janela que estava fechada.
Não tenho idéia de como entrou ou saiu do quarto, mas aquilo trancou o cachorro para fora do quarto e também trancou a porta.

Ainda bem que eu acordei naquela hora, ou eu não sei o que poderia ter acontecido.
Eu tenho as cicatrizes até hoje na minha mão para me lembrar daquela noite, e até hoje eu agradeço por elas estarem na minha mão, e não no meu pescoço.



Anônimo - Campinas - SP- Brasil

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