10º – O Bestiarii
O bestiarii era uma
forma de morte que usava animais silvestres, como tigres, leões,
leopardos, pumas e outros, afim de castigar os inimigos do Estado, ou
pessoas culpadas de crimes graves. Eles eram enviados para a morte sem
nenhuma opção de se defender, nenhuma arma ou nada que pudesse lutar
contra as feras. Bestiarii era o nome dado ao homem que morria dessa
forma e não as feras. Os animais eram deixados enclausurados por muito
tempo para ficar com uma fome terrível e comer a primeira coisa que
encontrasse pela frente. Muitas vezes não era necessário muitas feras
para matar um homem pois existem relatos dessa prática em que um leão
ter comido mais de 200 homens, os bestiariis.
9º – Esmagamento
A morte por esmagamento
ou prensagem foi bastante usada por algumas culturas da antiguidade e
variam de acordo com o lugar. Esse tipo de morte não era comandado por
nenhum órgão, ou seja, não era estipulado como uma lei. Era um método de
execução comum em todo o sul e sudeste da Ásia há mais de 4.000 anos,
no qual, era usado elefantes para esmagar as pessoas. No Reino Unido
ocorreu o caso mais conhecido, o “azarado agraciado” com esse tipo de
morte foi o católigo romano St Margaret Clitherow, que foi morto no dia
25 de março em 1586, acusado de ter abrigado padres católicos na sua
casa, o que era proibido na época. Ele não resistiu a 700 quilos de
pedras e morreu. Outro caso famoso foi das bruxas de Salém, em 19 de
setembro de 1692 (foto acima).
8º – O Poço de Cobras
A morte por picadas de
cobras venenosas em poços fundos era mais usada na Europa. Os presos
eram jogados nesses poços e acabavam morrendo por alta intoxicação
resultante de enorme quantidade de veneno injetado no sangue. Um desses
casos foi o do Viking Ragnar Lodbrok, em 865, após seu exército ter
perdido a batalha contra o rei Aelle II de Northumbria. Também na China
essa forma de execução também foi usado de 907 a 960, mas a forma era um
pouco diferente, colocando o prisioneiro numa piscina cheia de água com
milhares de cobras várias semanas sem alimentação, fato esse que
causava a morte dos presos em questão de minutos.
7º – Empurrar de Lugares Altos
Alguns povos antigos
jogavam os condenados de lugares altos para que eles morressem com a
queda. A maioria não morria instantaneamente e sim pelas complicações
que a queda causava, como vários ossos quebrados que causavam infecções
terríveis, fazendo com que o preso morresse dolorosamente aos poucos. Na
pré-Roma, na região de Sardenha, os velhos que não podiam se sustentar
eram mortos dessa forma. Quem executava a ação, primeiro dava uma água
com cicuta diluída, um tipo de veneno, para deixar o velhinho tonto,
logo depois era jogado de lugares altos em cima de rochas ou era
espancado até a morte. No Irã essa prática também era usada mas só em
casos de sodomia.
6º – Sepultamento de Pessoas Vivas
Os primeiros casos
relatados foram na Roma Antiga, uma virgem foi acusada de quebrar seus
votos de celibato e foi enterrada viva, sendo presa em uma caverna
apenas com um pedaço de pão e água. Eles pensavam que, se ela fosse
inocente, a Deusa Vesta poderia salvá-la antes que morresse. Já no
séculos 17 e 18, ainda na Rússia feudal, esse método também era usado
sendo conhecido nesse país como ” a cova” e só era usado contra as
mulheres que eram condenadas a morte por seus próprios maridos. O último
caso relato já data do ano de 1940, na Segunda Guerra Mundial, onde
soldados japoneses foram acusados de enterrar centenas de civis Chineses
inocentes durante o Massacre de Nanquim.
5º – Marteladas
Foi um método usado no
final do século 18. O condenado era levado a uma espécie de andaime em
praça pública de Roma, acompanhado por sacerdote, considerado o
confessor dos condenados. Na plataforma existia também um caixão e o
carrasco responsável por dar as marretadas estava sempre vestido de
preto. Era feita uma oração em primeiro lugar para a alma do condenado e
em seguida a marreta era levantada, balançada no ar para ganhar mais
impulso e em seguida era acertada na cabeça do prisioneiro. Esse método é
muito semelhante aquele usado no interior do Brasil em pequenas
fazendas para matar bois. Como esse método poderia não matar o condenado
de imediato e acabar deixando-o agonizando, em seguida era cortada
também sua garganta.
4º – Enforcamento Com Guindaste
Esse tipo de
enforcamento era uma espécie de empurrão, só que pra cima. Foi usado nos
Estados Unidos durante o século 19 e início do século 20. A sua
finalidade era justamente substituir o enforcamento comum que era um
cabo enrolado no pescoço, sendo o preso jogado de um lugar alto. Já
nesse método, ao invés de descer, a pessoa tinha seu pescoço amarrado e
era violentamente empurrado para cima através de um sistema de roldanas
que fazia com que um enorme peso caísse e o condenado levantasse
rapidamente, quebrando seu pescoço. Esse método foi amplamente usado no
Irã.
3º – Crucificação
A crucificação era um
método que causava enorme dor aos condenados, eram amarrados e pregados
em uma cruz de madeira onde era deixado pendurado até morrer. Apesar dos
artistas pintarem formas de crucificação sempre com um pano tampando a
genitália, em geral, os condenados eram crucificados totalmente nus.
Muitas vezes a morte demorava vários dias e o preso ficava agonizando,
tendo que fazer suas necessidades fisiológicas na frente de todos, o que
atraía insetos. A pessoa condenada a esse tipo de morte poderia morrer
por uma enorme combinação de fatores, desde a crucificação em si até a
infecção de bactérias nas feridas dos pregos e nas aberturas que eram
abertas na pele pelas chibatadas. Em 3337 Emperor Constantine I aboliu
esse método de execução no Império Romano porque venerava Jesus Cristo.
Saint Peter também foi executado, mas pediu para pregá-lo na cruz de
cabeça pra baixo porque ele não se sentia digno de ser crucificado da
mesma forma que Jesus, em pé. A crucificação ainda é usada, por exemplo,
no Sudão, que condenada os presos pela lei chamada Sharia, só em 2002
foram 88 mortos nesse país.
2º – Gravata Colombiana
A morte por gravata
colombiana é um método de execução em que a garganta do condenado é
cortada com uma faca ou algum objeto super cortante e a sua língua e
puxada totalmente para trás do buraco aberto. Era muito usado no passado
na Colômbia, sendo chamada de “La Violencia”. Esse método começou após a
morte do líder colombiano Jorge Eliécer Gaitán. O método foi realizado
nos inimigos como uma espécie de terror psicológico para intimidar
aqueles que encontrassem os corpos. Devido as fortes cenas, não podemos
colocar a foto aqui.
1º – Águia de Sangue
A águia de sangue é
conhecida pelas antigas lendas nórdicas. Esse tipo de morte funcionava
da seguinte forma: os condenados eram forçados a deitar de bruços sobre
uma mesa, enquanto os capatazes faziam cortes nas costas perto da caixa
torácica. As costelas eram cortadas para que elas se expandissem como se
fossem asas. O capataz em seguida removia os pulmões, com a pessoa
ainda viva e polvilhava sal nas feridas.
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